Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 12 de março de 2011

Valeu pela dica, mano

Aviso de Olavo de Carvalho e site Mídia sem Máscara sobre a parceria com (o site d)a Livraria Cultura.

MÍDIA SEM MÁSCARA

Dou-me por plenamente satisfeito com o pedido de desculpas da Livraria Cultura e alegro-me em poder declarar que nenhuma medida judicial ou administrativa será tomada contra essa empresa. Agradeço, de coração, o apoio generoso de tantos leitores e amigos, que certamente ajudou a alertar os diretores da livraria para o desatino que iam cometendo; desatino que, não tenho a menor dúvida, lhes foi inspirado por um mau conselheiro, de cuja companhia fariam bem em livrar-se desde já e para sempre.
Voltamos portanto à normalidade, sem dano nem humilhação para nós, para eles ou para os nossos leitores. O link já está funcionando normalmente.
11 de março de 2011
Olavo de Carvalho

Cavaleiro: entretanto, quando cliquei no link é isto que resultou neste exato momento:

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O REAL PODER DE KADHAFI

HEITOR DE PAOLA

Para os que pensam que Kadhafi está derrotado e acreditam nas mentiras da midia chapa branca, assistam este vídeo.

Um videozinho que explica tudo muito bem

Livro de espião cubano mostra padres da Teologia da Libertação a serviço de Fidel Castro

JORNAL OPÇÃO


Reprodução
“El Magnífico -
20 Ans au Service Secret de Castro”,
livro de  Juan Vivés, garante que o
presidente de Cuba, Raúl Castro
(no detalhe), é homossexual.
Leio um livro que você, caro leitor, nunca lerá: “El Magnífico — 20 Ans au Service Secret de Castro” (Éditions Hugo et Compagnie, Paris, 2005). O autor é Juan Vivés, casado com uma francesa, e que vive em Marselha, desde 1979, ano em que fugiu de Cuba para não ser morto. Tive notícia deste livro por um amigo de Portugal e tentei comprá-lo em duas livrarias francesas onde o encontrei. As duas responderam que não podiam enviá-lo para o Brasil, sem maiores explicações. O gramcismo anda assim tão poderoso por aqui, a ponto de exercer essa censura toda (que, aliás, já conhecemos) e fazê-la chegar aos “companheiros” franceses? Mistério. O fato é que só consegui comprá-lo em um sebo francês. 
 
O autor é um cubano oriundo da alta aristocracia espanhola, que se juntou à rebeldia de Fidel Castro, desempenhou algumas ações revolucionárias de repercussão (que lhe valeram, ainda durante a guerrilha, o cognome de El Magnífico, que é o título do livro), e serviu sob as ordens de Che Guevara. É um livro repetitivo em alguns aspectos: fala, com conhecimento — o autor foi testemunha — das atrocidades de Che Guevara, de sua incompetência administrativa e de como era inimigo de um bom banho. De como Fidel sempre foi uma figura performática, capaz de tirar proveito público de qualquer situação, em Cuba e no exterior. Mas traz notícias novas e fatos interessantes, a partir de como Vivés, apolítico, resolveu combater o ditador Batista e se aliar a Fidel Castro. O motivador foi, diz ele, Benvenutto Cellini (1500-1571), o célebre escultor italiano.
 
A família de Vivés tinha algumas obras de arte raras, trazidas da Europa, entre elas um Cristo de marfim, belíssimo, esculpido por Cellini. A mulher de Batista tentou forçar a compra da escultura, o que ofendeu o pai de Vivés, e acabou por criar uma inimizade que terminou em retaliação por parte do ditador. Entre as revelações do livro a de que o regime de Fulgencio Batista estava se decompondo quando o Granma desembarcou Fidel e seus guerrilheiros em Cuba. Isto fez com que os revolucionários conquistassem os quartéis do Exército praticamente sem combate. Os soldados, como praticamente toda a população cubana, ansiavam por mudanças. Não suportavam mais a corrupção (que desviava seus suprimentos), e os baixos soldos, enquanto os membros do governo roubavam e faziam fortuna. Não houve, ao contrário do alarde feito por Fidel, combates de verdade. A revolução foi quase um passeio.
 
Vivés era sobrinho de Osvaldo Dorticós, presidente cubano indicado por Fidel, que, embora figura decorativa, tinha sua importância. Era também parente de Celia Sanchez, segunda figura do regime comunista da ilha, depois de Fidel. Era, segundo os íntimos do poder, a única pessoa a contrariar Fidel Castro e a discutir com ele, quando discordava. Vitoriosa a revolução, Vivés foi designado para importantes funções, sob disfarce diplomático, todas elas ligadas ao serviço secreto cubano. Delas, o autor esconde mais que mostra, e alega fazê-lo para se resguardar, pois, caso não o fizesse, já teria sido eliminado. O que o salva, diz, são documentos secretíssimos depositados em um banco suíço, e que serão publicados caso seja assassinado.
 
Entre as mais interessantes passagens dessa biografia está a de que o autor foi encarregado, em Cuba, de instruir padres da Teologia da Libertação para trabalharem pelo regime castrista, e passar segredos, obtidos por confissão de fiéis importantes, para os dossiês da inteligência cubana. Como os padres brasileiros desse grupo não saíam de Cuba, é bem provável que fossem dos mais entusiasmados fornecedores de informações para os homens de Vivés. Os figurões que se confessaram com Leonardo Boff e Frei Betto devem pôr as barbas de molho.
 
Outro episódio estranho contado no livro é o de soldados e pilotos americanos aprisionados na guerra do Vietnã terem sido drogados e levados para Cuba onde foram interrogados e provavelmente mortos, sem que ninguém soubesse nos EUA. Vivés conta que ele próprio, que falava inglês correntemente, traduziu depoimentos desses pobres coitados. Também a homossexualidade de Raúl Castro é abordada no livro.
 
Outra revelação importante é sobre a morte do chileno Salvador Allende, em 1973. Como se sabe, todo o corpo de guarda-costas de Allende era constituído de cubanos experimentados. Os principais eram os gêmeos Patricio e Tony de La Guardia. Com a derrubada e morte de Allende, esses cubanos retornaram a Cuba e foram tratados como heróis por Fidel. Vivés não compreendia como tinham saído com vida do Palácio de La Moneda, até que Patrício, num encontro no bar do hotel Habana Libre, já alto, contou-lhe que, por ordem de Fidel, executara Allende que queria se asilar na embaixada sueca. Fidel queria criar (conseguiu) um mito de Allende resistindo até a morte. Morto Allende, os cubanos conseguiram abandonar o palácio antes do assalto final de Pinochet. Aliás, Pinochet só chefiou o exército chileno por indicação de Fidel, que o julgava com tendências comunistas. Vivés havia sido seu cicerone e interlocutor quando visitou Cuba.

SALDÃO DE CARNAVAL NO GOOGLE

BORRACHARIA (o site está dentro do portal da editora Abril)
12, fevereiro, 2010


É fato! No carnaval ninguém é dono de ninguém. Nem precisa vacilar para pimbar. E deveria ser assim o ano inteiro. Sem o nhenhé do xaveco. É bater o olho, beijar, transar e depois perguntar o nome. As pessoas seriam infinitamente mais felizes se não existissem alguns pequenos detalhes como, por exemplo, a gravidez.
Acredite: nos dias seguintes a orgia da festança, assim como nos meses de março e abril, um dos termos mais buscados no Google são - sintomas da gravidez e pílula do dia seguinteCamisinha pra que, né? Gastar 3 reais na borrachuda? Nem pensar. Melhor tomar mais uma breja…
Para você meu camarada, que literalmente ´dançou´ no carnaval e pode ser um próximo papai, não deixe a moça na mão, hein? É coisa de calhorda.
É um momento complicado, mas aceite o fato. Bobeou, dançou. Não é a morte, nem o fim. Seja atencioso com a guria. Afinal, provavelmente ela é a pessoa que mais sofrerá com toda a situação.
Ajude-a a identificar os sintomas, faça os exames corretos e tente relaxar e curtir o momento.
Se vale de consolo, fevereiro, março e abril o termo mais buscado é sintomas da gravidez. Já em maio é casamento… Ai sim a casa caiu!
Se o resultado for negativo, aprenda a lição e curta a vida!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Em carta-renúncia, Emirados Sáderes atacam a “direita brasileira”, mas também o Ministério da Cultura!

REINALDO AZEVEDO
02/03/2011 às 17:45


Emir Sader emitiu um “comunicado” em seu blog, fazendo de conta que foi ele quem desistiu da presidência da Fundação Casa de Rui Barbosa. Mentira! Foi demitido antes de ser nomeado. Leiam o texto. Volto no próximo post. Os negritos (ou “vermelhitos” são meus):
Comunicado - Sobre a Casa de Rui Barbosa
Consultado sobre a possibilidade de assumir a direção da Fundação Casa de Rui Barbosa, elaborei proposta, expressa no texto “O trabalho intelectual no Brasil de hoje”. No documento proponho que, além das suas funções tradicionais, a Casa passasse a ser um espaço de debate pluralista sobre temas do Brasil contemporâneo, um déficit claro no plano intelectual atual.
Como se poderia esperar, setores que detiveram durante muito tempo o monopólio na formação da opinião pública reagiram com a brutalidade típica da direita brasileira. Paralelamente, o MINC tem assumido posições das quais discordo frontalmente, tornando impossível para mim trabalhar no Ministério, neste contexto.
Dificuldades adicionais, multiplicadas pelos setores da mídia conservadora, se acrescentaram, para tornar inviável que esse projeto pudesse se desenvolver na Casa de Rui Barbosa. Assim, o projeto será desenvolvido em outro espaço público, com todas as atividades enunciadas e com todo o empenho que sempre demonstrei no fortalecimento do pensamento crítico e na oposição ao pensamento único, assumindo com coragem e determinação os desafios que nos deixa o Brasil do Lula e que abre com esperança o Governo da Presidente Dilma.
Rio de Janeiro, 2 de março de 2011
Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Por Reinaldo Azevedo

KEYNESIANISMO E IMORALISMO

HEITOR DE PAOLA

Ubiratan J. Iorio

Suponha que um pai, desde a mais tenra idade de seus filhos, ensine-lhes a gastar tudo e até mais do que ganharem incuta em suas cabeças que o hábito de poupar é um vício abominável recomende-lhes que contrair dívidas é uma virtude louvável quando estiver à beira da morte, os chame e lhes diga que deixa para eles um enorme buraco financeiro e que, além disso, ainda lhes prescreva que façam o mesmo com seus próprios filhos, esforçando-se, quando ficarem idosos, por deixar-lhes débitos maiores do que os que receberam como herança, empurrando-a sucessivamente para filhos, netos, bisnetos e todas as gerações futuras.

Certamente, um sujeito assim seria imediatamente tachado como irresponsável, perdulário, dissipador, esbanjador, gastador extravagante e estróina. Em termos morais, um péssimo exemplo para os filhos.

Entretanto, o que pouca gente percebe – inclusive a quase totalidade dos economistas – é que o keynesianismo nada mais é do que uma defesa pretensamente “científica” do comportamento do pai hipotético do parágrafo anterior! Mais ainda, que os vícios desse pai não são, do ponto de vista coletivo, vícios, mas virtudes e que as virtudes individuais, tais como a frugalidade, a modéstia, a poupança, a parcimônia, a boa administração dos bens e o trabalho duro, quando considerados do ponto de vista da sociedade, não são virtudes, mas vícios execráveis, verdadeiros pecados mortais.

Você está espantado? Então pense comigo sobre a essência da Teoria Geral e observe se não é o conceito de “multiplicador” de gastos, segundo o qual aumentos na propensão a gastar da “coletividade” acabam provocando aumentos mais do que proporcionais na renda “coletiva”, como que em um passe de mágica. Em uma economia fechada, esse “multiplicador” é definido como sendo matematicamente igual ao inverso da “propensão marginal a poupar”, ou seja, quanto maior a taxa de poupança, pior para todos: o “multiplicador” será baixo e haverá desemprego, choro e ranger de dentes... Não vou mostrar aqui a impropriedade desse tipo de raciocínio “macroeconômico”, porque no momento estou mais interessado em destacar a imoralidade do keynesianismo do que em discutir as fraquezas técnicas da Teoria Geral, que o tornam um livro medíocre em termos de teoria econômica. Porém, se você estiver interessado em detectá-las e analisá-las, basta ler a obra dos economistas da Escola Austríaca de Economia e, em particular, o livro de Murray Rothbard, Man, Economy and State, que está sendo traduzido para o português pelo Instituto Ludwig von Mises Brasil. Ou, se quiser enriquecer os seus conhecimentos, ler os autores da chamada escola da Public Choice, principalmente James Buchanan e Gordon Tullock. (Observe que até importantes críticos do intervencionismo e defensores fervorosos do livre mercado, como Milton Friedman e os monetaristas da escola de Chicago usaram um instrumental essencialmente keynesiano em suas críticas. É conhecida a frase de Friedman: we are all keynesians).

O keynesianismo é uma doutrina imoral, porque se baseia no privilégio do imediato, do consumo e dos gastos, e não na preocupação com o futuro, na poupança e nos aumentos de produtividade. Com o pretexto de combater o desemprego e a pobreza inverte radicalmente os valores morais consagrados pela teoria econômica desde São Tomás de Aquino, passando pelos pós-escolásticos, por David Hume e Adam Smith, ao transformar vícios privados em virtudes públicas e virtudes privadas em vícios públicos. Rompe com toda a tradição da ciência econômica que, como se sabe, começou com grandes filósofos morais. Não significa isto que todo economista keynesiano seja um imoralista. Na verdade, em sua grande maioria, são pessoas moralmente corretas e bem intencionadas. Significa apenas que, por deficiências sérias em sua formação, não estudaram filosofia moral e ética e, por isso, não se dão conta da imoralidade das teorias que, ingenuamente, defendem.

Como explicar o sucesso do keynesianismo? Como entender que, no famoso debate verificado nos anos 30 do século XX, entre Keynes e Hayek, o inglês tenha saído vencedor, apesar das inúmeras inconsistências de sua teoria quando contrastada com os fortes argumentos austríacos, baseados na racionalidade? Como explicar que, no campo da política, praticamente todos os partidos no mundo inteiro tenham se transformado em redutos keynesianos?

A resposta a essas indagações não é difícil de ser achada. O sucesso do keynesianismo está em seu forte apelo popular, no sentido de que “os mercados são perversos” e os governos são “bons” e zelam pelo bem comum. Além disso, enquanto Hayek pregava austeridade, Keynes dizia que era necessário gastar mais. Ora, isso não representou sempre, ao longo da história, tudo o que a maioria dos políticos em todo o mundo desejou ouvir, ainda mais se dito ou aconselhado por uma fonte supostamente “científica”?

Em artigo recente (Crise econômica e financeira ou cultural e institucional? Análise à luz do debate entre Hayek e Keynes) publicado na Revista de Economia & Relações Internacionais da FAAP (vol. 9(17), 2010), os economistas portugueses José Manuel Moreira e André Azevedo Alves, professores da Universidade de Aveiro, concluem enfaticamente que “a sociedade de consumo e da imprevidência é, afinal, o reverso da moeda de uma famosa expressão atribuída a Keynes: “no longo prazo, estaremos todos mortos”. E aduzem:

“Afirmamos também que tanto as verdadeiras causas como as mais chocantes consequências da crise do nosso tempo só poderão ser percebidas e combatidas se conseguirmos olhar para o keynesianismo como um sistema articulado e coerente que ultrapassa a economia. Um sistema que, em especial a partir dos anos 1960 – ao transformar a generalidade dos economistas, políticos e ‘opinion makers’ em apoiantes e servidores dos dogmas do keynesianismo -, se conseguiu impor como teoria social do nosso tempo. Um sistema que, mais do que na teoria econômica, se assenta num sistema de pensamento global. Um sistema de contestação e de ataque à poupança e ao conjunto de valores liberais-conservadores e cristãos e sempre com ânsia de eliminar o futuro, a idade, as rugas, enfim, o tempo e os juros”. (pág. 122)

Nos últimos anos de sua vida, Keynes deu indícios de que não acreditava mais no que havia escrito na Teoria Geral - o que chegou a contrariar alguns de seus discípulos mais famosos, como Nicholas Kaldor e Joan Robinson -, mas, como observou Rothbard, achava que estava velho demais para assumir sua mudança de atitude e, por essa razão continuaria a considerar-se um imoralista. Nunca é demais lembrarmos que, em uma passagem autobiográfica (My Early Beliefs), Keynes tenha se vangloriado da forma como o círculo de seus amigos de Cambridge (quase todos pertencentes ao Bloomsbury Group) jactava-se de não respeitar as normas morais tradicionalmente consagradas: “repudiávamos totalmente qualquer obrigação pessoal de obedecer a normas gerais”. E, ainda, que esses amigos chegavam mesmo a considerar-se, “no sentido estrito do termo, imoralistas”...

A propósito da crise que explodiu no mundo em setembro de 2008, é entristecedor vermos que, após tantos anos decorridos da Teoria Geral, muitos analistas econômicos e – o que é pior – o público em geral e os bancos centrais dos países desenvolvidos, defenderam e aplicaram terapias keynesianas na tentativa de debelá-la. Expansões monumentais de moeda e crédito, utilização de recursos dos contribuintes para salvar banqueiros e empresários imprevidentes e políticas de incentivo ao consumo. Parecia um rissorgimento do keynesianismo. Isto, no entanto, vai durar pouco, muito pouco.

Por que esse novo surto será curto? O diagnóstico de Keynes para a Grande Depressão era inteiramente equivocado (como a crise do início dos anos 20, que terminou sem qualquer necessidade de intervenção do estado na economia), mas hoje, decorridas sete décadas, há um sério agravante que o torna mais errado ainda, porque, depois de setenta anos de keynesianismo fiscal e monetário, os estados estão quebrados em todo o mundo, assolados por dívidas públicas que não podem pagar e por outros males (sistemas previdenciário, de saúde, trabalhista e tributário) que cresceram, incharam e hoje transbordam em decorrência do wealfare state keynesiano.

Os netos de 2011 estão sendo chamados para pagar as contas que seus avôs e pais abriram ao longo de sete décadas e, embora o keynesianismo lhes recomende que passem a bola para as gerações futuras, isso será absolutamente impossível: os estados quebrarão antes. E a moralidade fiscal e monetária, individual e coletiva, será restaurada, não por bem, mas pelo mal do desemprego e da inflação.

E o moralismo que sempre caracterizou a Escola Austríaca de Economia, bem como a Escola da Escolha Pública, será restabelecido na prática. E, espero, também, na academia.

FHC E A REVOLTA ISLÂMICA

NIVALDO CORDEIRO
03/03/2011

De todos os artigos tolos que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso escreveu o que foi publicado hoje no Estadão (Silêncios que falam) é dos mais notáveis, tentando analisar a revolta ora em curso em alguns países islâmicos. Primeiro, por tentar ver analogia entre os acontecimentos atuais com os de maio de 1968. Segundo, por achar que no meio islâmico há um anseio por democracia, projeção pueril dos valores ocidentais para sociedades que vivem ainda em estágio tribal. Por fim, por não propor, na condição de um ex-presidente da República, uma política consistente com os interesses nacionais, que seja exeqüível.

FHC vê também um elemento de destaque para as novas tecnologias de comunicação na fermentação e eclosão das revoltas. Aqui a primeira contradição. Os novos meios de comunicação não existiam em 1968, fato que não impediu o alastramento da sublevação que aconteceu. Podemos dizer então que os meios de comunicação são “neutros” ou que, ao menos, não formam rebeliões nem as antecipam, podendo acentuá-las apenas. Cabe aqui também um reparo à visão fernandista sobre 68: aquele movimento dependeu de circunstâncias específicas: a Guerra do Vietnam, a revolução gramsciana em curso, que fez da ordem capitalista um anátema, a manipulação dos partidos comunistas controlados pela ex-URSS, sincronizando as sublevações. Por fim, dentro da revolução gramsciana tivemos o destacado papel da Escola de Frankfurt e seu movimento contra-cultural.

Nada disso acontece no meio islâmico, muito ao contrário. Vemos o cúmulo do reacionarismo em curso, tentando acabar com o que existe de ordem laica nos países que cooperam com o Ocidente. Gadaffi foi contestado porque perdeu seu ímpeto terrorista e se ajustou ao comércio internacional. Mubarak porque fez a paz com Israel e se alinhava com os EUA. Na Tunísia, algo semelhante. Na sombra, manipulando a insurreição, irmandades muçulmanas e movimentos religiosos extremistas que querem nada menos o extermínio do Ocidente, a começar por Israel. Em muitos países islâmicos sequer podemos dizer que vige uma ordem capitalista. As categorias de análise de FHC são inteiramente inadequadas para aquela realidade.

O artigo de FHC não cita esses fatos capitais. Sua cegueira é digna de dicionários: “Talvez seja este o enigma a ser decifrado pelas correntes que desejem ser ‘progressistas’ ou ‘de esquerda’. Enquanto não atinarem ao ‘novo’ nas circunstâncias atuais - que supõe, entre outras coisas, a reconstrução do ideal democrático à base da participação ampliada nos circuitos de comunicação para forçar maior igualdade -, não contribuirão para que a cada surto de vitalidade em sociedades tradicionais e autocráticas surjam de fato formas novas de convivência política. Agora mesmo, com as transformações no mundo islâmico, é hora de apoiar em alto e bom som os germens de modernização, em vez de guardar um silêncio comprometedor.”

Falar em ideal democrático em países islâmicos é se submeter ao ridículo. O clero islâmico apóia qualquer poder constituído e agora quer ele mesmo ser o poder, como no Irã. Imaginar que ele quer democracia é delírio, descolamento do real. Ideal de igualdade? Os países islâmicos, como a Arábia Saudita, foram os últimos a abolirem a escravidão jurídica e muitos apontam que nesses países ela subsiste sob um véu de leis que ninguém cumpre. A palavra igualdade, essa que está na boca dos jacobinos como FHC, não passa pela cabeça dos que fazem a subversão no mundo islâmico.

A única coisa que se salva no artigo é a crítica à política externa do governo Lula, por se alinhar automaticamente com tiranos como Fidel, Armadinejad e Gaddafi. Mas não falou da China, o totalitarismo comunista que Lula reconheceu como economia de mercado, em prejuízo do Brasil. E pensar que FHC é o farol teórico da social-democracia brasileira. Estamos carentes de estadista, no governo assim como na oposição.

MAIS UM GOLPE NA FEDERAÇÃO

PERCIVAL PUGGINA
04/03/2011

Escrevi, há coisa de duas semanas, que o longo braço de Brasília não respeita distância nem tradição. Onde houver uma unidade administrativa, lá está presente a interferência federal dispondo sobre todos e sobre quase tudo. Vivemos um federalismo de faz de conta, num país continental que reverencia o poder central e que adora o novo bezerro de ouro, o cofre para onde flui 23% do PIB nacional, ou seja, 63% dos impostos pagos pela nação. Quem andar ali na volta, com pires na mão, ganha uma beirinha. Quem chegar de jatinho particular ganha um beirão.

As mazelas do nosso federalismo não se restringem à tesouraria. Veja-se o que aconteceu com a tentativa de impor a todo o setor público um teto salarial. O que parecia corretíssimo para acabar com os marajás se revelou completa frustração. O teto ficou mais furado que o telhado de zinco cantado em "Chão de estrelas". No passo seguinte, arrastou consigo, de Roraima ao Rio Grande do Sul, verdadeira multidão de servidores de carreiras nas quais a distância entre o teto e o piso se mede em milímetros. Resultado: uma encorpada de grande vulto nas despesas de pessoal da União, Estados e Municípios. Não sei se não teria saído mais barato continuar custeando os marajás...

É que as coisas, no Brasil, funcionam às avessas. Evitamos o que dá certo e reproduzimos o que deu errado. Assim, o Congresso Nacional, pelo engenho e arte dos peritos em conceder benefícios a alguns e mandar as contas para todos nós, abriu novos filões nessa mina de votos. Deixou de lado o teto e passou a estabelecer "pisos nacionais" para algumas categorias suficientemente numerosas, capazes de retribuir com balaio de votos a amável cortesia parlamentar. O piso nacional dos professores foi garimpado nessa jazida da demagogia federal. Ninguém se preocupa com a capacidade de pagamento dos Estados e Municípios. Ninguém se preocupa com remunerar bem os bons professores. Meritocracia? Nem pensar! É palavrão no vocabulário das corporações. Apoiar a mediocridade rende muito mais. Votos para uns e conta para os contribuintes dos poderes locais.

Pois eis que surge nova investida contra o debilitado federalismo brasileiro. O Ministério da Educação publicou, nesta semana, portaria que institui, a partir de 2012, a Prova Nacional de Concurso para Ingresso na Carreira Docente, a ser realizada uma vez por ano, em todas as unidades da Federação. Sabe quem cuidará disso? Bidu! O mesmo INEP (o trocadilho é demasiadamente óbvio) que tem ganho manchetes com as sazonais trapalhadas do ENEM.

Passou da hora de o Congresso Nacional pôr freio nisso. Mas não põe. E já há quem pense assim: se é para centralizar tudo, se a autonomia dos Estados e Municípios não é mais desejável, se é para bebermos, sempre, na mesma e única fonte dos sistemas únicos, se os adjetivos "estadual" e "municipal" são sinônimo de indigência e insuficiência, acabemos, então, com a intermediação nessa Federação de engodos e adotemos a forma unitária de Estado. Estaremos ao mesmo tempo extinguindo com a democracia, claro. Mas se ninguém percebe o que está acontecendo, se ninguém vê que nos imolamos voluntariamente no altar do poder central, se ninguém defende a Federação, quem se importará? Só eu?

______________
* Percival Puggina (66) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezena de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo, Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e gaviões.

Brasil: Este não é um país para crianças

NADANDO CONTRA A MARÉ VERMELHA
SÁBADO, MARÇO 05, 2011


Cada vez que volto do Brasil demoro cada vez mais tempo para recuperar-me dos seus efeitos... É claro que eu não deixo de sentir profundamente, toda a vez que piso novamente em Portugal, a perda temporária de todos aqueles que amo, especialmente a minha filha, mas a estupefação e o sentimento de impotência diante da decadência ostensiva do país deixam sequelas cada vez mais duradouras a cada viagem. Este é o motivo do “nadando” estar quase “afundando” neste período. Já vão lá mais de dois meses: natal, ano-novo e resolvo escrever exatamente agora, num sábado-de-carnaval!

O professor Olavo de Carvalho costuma dizer que dar sentido à história é algo totalmente relativo ao ponto de vista do observador, seja a sensação de “avanço” ou “ decadência”, mas é óbvio que , em períodos determinados, a sensação da entropia torna-se auto-evidente. O Brasil é um destes casos.

A propaganda em nível mundial de um país que “acabou com a pobreza” sob o governo messiânico de Lula da Silva não tem qualquer contato com a realidade, assim que se desembarca em qualquer aeroporto brasileiro. Mesmo assim, concedendo o argumento ao “outro lado”, resolvi me questionar se esta sensação não é apenas a casmurrice de quem torce o nariz para a pós-modernidade e os “novos valores morais” implantados à “alma do homem sob o socialismo”. Quem sabe mesmo tenha estado a ver o país de óculo escuros? Será que existe uma forma de medir se decadentes estamos ou se na verdade nunca “neste país” estivemos tão bem?

Pensando nisso, concluí que a forma mais concreta para definir esta situação seria verificar o que a país (nas quais as palvras de ordem “cidadania” e “justiça social” se incrustaram de modo indelével ) tem a oferecer ou como influencia parte da população que irá definir o seu futuro: as crianças. Seria o Brasil um país saudável às crianças? Sob este aspecto avaliei o tempo que no Brasil permaneci. Depois de mais de ano sem pisar em terras brasileiras, por lá fiquei por exatos dez dias – no Rio Grande do Sul, para ser mais exato – e tirei um polaroid da situação atual.

A primeira coisa que me “surpreendeu” é que pode-se se dizer que falta de segurança não é problema no Brasil. O problema é o seu excesso: há “segurança” em todo o lugar, de bancos à repartição pública, postos de gasolina e até lojinha 1,99. Vi mais armas em dois dias à rua no Brasil do que nos filmes arrasa-quarteirão de Hollywood que vi na TV. O absurdo é que para a maioria da população isso é invisível. Tão invisível que há sociólogos promovendo a “não violência” por perseguir programas de televisão e armas de brinquedo. Parece uma paródia mas não é. Pode parecer que sou a favor das campanhas pelo desarmamento da população. Sou sim, mas da população criminosa, sendo o desarmamento do restante de população uma consequencia natural disso.

Outro fato que me espanta e que nessa época de carnaval isso se acentua, é como jogamos nossas crianças à mercê dos predadores sexuais com uma ingenuidade suicida. Ver crianças emulando as caras e bocas e rebolado sensual de passistas de samba ao som desucessos que só incentivam a pedofilia é algo que me revolta profundamente. Ainda havia – não sei se ainda existem – aqueles programas de auditório que promoviam concursos tipo “É o Tchan – infantil”.

Outro aspecto a notar é que, nas novelas, os escritores teimam em fazer reprogramação mental às crianças – sem o nosso consentimento – trazendo para dentro de casa temas que as crianças não estão preparadas para lidar, como o tórridas cenas amorosas hetero ou (parece que é moda) homoeróticas , em nome da tal modernidade ou “da vida como ela é”. Certamente que estes fatos existem na vida das pessoas e nossos filhos são ou serão confrontados com eles. Mas é tarefa dos pais comentar sobre estes fatos e orientar seus filhos dentro do seu contexto educacional e religioso da família e não a televisão. Outro aspecto é que sim, fatos como estes acontecem, assim como mortes violentas, abusos sexuais e guerras também , todos os dias e não é por isso que temos de mostrar estas cenas às crianças para sermos “educacionais”. Isto não é entretenimento, é doutrinação. Assim como o que se chama de “ educação” também não passa de linha lateral de apoio às políticas governamentais de condicionamento social. É neste ambiente “ cultural” que nossos filhos tem de conviver hoje, no Brasil.

Mas o aspecto pedófilo da cultura brasileira é algo a examinar com mais cuidado. Minha percepção é que quanto mais fundo a cultura afunda-se na apologia da pedofilia (seja em termos lúdicos ou não) mais o Estado tenta aprovar leis “ duras” contra os supostos pedófilos, tudo para satisfazer à opinião pública. O caso Escola Base é o emblema deste tipo de ação midiático e brancaleônico, assim como parece ser este outro caso. De nada adianta criar leis mais “duras” para estes crimes se a ação é errônea em sua condução e se não se ataca suas raízes. O Brasil parece ser um país em que o único tipo de nudez “aceito” pela mídia é aquele com sentido sexual e com isso prestam um belo serviço à favor de uma erotização da cultural que só pode estimular mais abusos. Neste sentido o Brasil é um “caldo natural” de cultura para criminosos de todo o tipo, mas especialmente os abusadores sexuais.

Para terminar, é sábado de carnaval e o sinal da Rede Glogo, durante 10 dias, estará aberto em Portugal. Manchete no jornal mostra a nudez da “Globeleza” e a chamada: “ Venha curtir o carnaval brasileiro na Globo”. Definitivamente, o Brasil não é um país para crianças.

Incrível vídeo inédito: os ataques de 11 de setembro vistos de um helicóptero do Dept. de Polícia de Nova Iorque

DEXTRA
SEGUNDA-FEIRA, 7 DE MARÇO DE 2011


Obrigado, Carter-Paltalk
Jonathon M. Seidl : The Blaze, 7 de março de 2011
Tradução: Dextra

Um vídeo chocante e recém-lançado do Dept. de Polícia de Nova Iorque mostra os ataques terroristas de onze de setembro de um helicóptero de polícia. O vídeo de 17 minutos foi feito sobrevoando Lower Manhattan e mostra a reação pura e crua dos policiais dentro da cabine do helicóptero.
“Não sei se consigo fazer justiça a ele se não for dizendo que estão entre os mais impressionantes 17 minutos de vídeo que já vi", escreveMax Read, da Gawker.
De acordo com este site, a sequência foi originalmente obtida pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologias sob a Lei de Liberdade de Informação para sua investigação sobre o 11 de setembro. O vídeo foi então enviado anonimamente para o site de "compartilhamento secreto"Cryptome


Brasil condena intolerância religiosa em sessão na ONU

VEJA
10/03/2011 - 20:42


Entre os pontos citados, está a discriminação contra a fé Bahai, cujos membros são perseguidos no Irã. É o segundo movimento da semana que mostra um distanciamento do Itamaraty em relação ao regime dos aiatolás




Mariana Pereira de Almeida
Mulheres participam de protesto contra o regime iraniano, na praça das Nações Unidas, perto da sede da ONU em Genebra
Mulheres participam de protesto contra o regime iraniano, na praça das Nações Unidas, perto da sede da ONU em Genebra (Fabrice Coffrini/AFP)
“O Brasil deplora veementemente todas as ações de discriminação e incitação ao ódio religioso que vêm ocorrendo em várias partes do mundo. Muitas vidas inocentes foram perdidas por causa da intolerância e da ignorância”. 
Declaração oficial da missão brasileira no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra
A missão brasileira na Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra fez nesta quinta-feira uma declaração enfática, condenando a intolerância religiosa no mundo. O posicionamento foi manifestado durante a sessão sobre "liberdade de religião e crenças” do Conselho de Direitos Humanos, cuja 16ª reunião ocorre desde o final de fevereiro. A condenação foi trazida a publico três dias após o Brasil prestar uma homenagemà iraniana e ferrenha opositora do regime dos aiatolás Shrin Ebadi. Ambos os atos demonstram que o Itamaraty está mudando a política externa adotada pelo governo anterior, que se aproximava de regimes islâmicos ou ditatoriais - e do Irã em particular - ignorando suas violações aos direitos humanos. 

A declaração oficial, lida na sessão principal do dia no Conselho de Direitos Humanos e obtida pelo site de VEJA, diz: “O Brasil deplora veementemente todas as ações de discriminação e incitação ao ódio religioso que vêm ocorrendo em várias partes do mundo. Muitas vidas inocentes foram perdidas por causa da intolerância e da ignorância”. 

O documento afirma que o Brasil está preocupado com a situação dos seguidores de certas religiões que são alvos de discriminação em diversas partes do mundo, como as crenças de origem africana e a fé Bahai, um dos maiores grupos não muçulmanos, perseguido no Irã.  “O Brasil reitera seu compromisso de assegurar uma sociedade plural, tolerante e livre. A liberdade de religião e de crenças é um direito fundamental garantido pela Constituição do país”.
O texto é uma das ações mais representativas do Brasil em um importante fórum internacional nos últimos anos. Além de pontuar aspectos claros – o que cria dentro da ONU a necessidade de se obter respostas -, o documento mostra que o Brasil está dando mais importância aos direitos humanos. A ação é, portanto, um novo sinal de que o país vai condenar violações a estes direitos em países como o Irã.
O outro sinal veio na última segunda-feira, quando a missão brasileira na ONU prestou uma homenagem a Shirin Ebadi, oferecendo-lhe um almoço junto com embaixadores de diversos países da entidade. As organizações que defendem os direitos humanos pedem o apoio do Brasil na votação de uma resolução no próximo dia 21, nas Naçõe Unidas, condenando as violações na República Islâmica e estabelecendo o envio de um relator especial ao país. 
Histórico - Mesmo antes de sua posse, a presidente Dilma Rousseff já vinha dando sinais de que mudaria a política externa do Brasil. Em uma entrevista concedida ao jornal americano The Washington Post, em dezembro do ano passado, ela condenou o apedrejamento no Irã e qualquer outro tipo de "prática ‘medieval’ contra mulheres”. Ela se referia à sentença decretada contra a iraniana Sakineh Mohammadi-Ashtiani por adultério pela arbitrária Justiça da Repúlica Islâmica. 
A declaração de Dilma marcou um contraste com a política externa que o Itamaraty vinha adotando nos últimos oito anos. Um mês antes da entrevista da presidente, o Brasil - sob a batuta de Luiz Inácio Lula da Silva - se recusou a apoiar uma resolução na ONU que pedia o fim do apedrejamento no Irã. A medida, que acabou sendo aprovada mesmo sem o voto do Brasil, também condenava Teerã por "graves violações de direitos humanos" e por silenciar jornalistas, blogueiros e opositores.

O “Plano Renascer” das FARC chegou a Bogotá

MÍDIA SEM MÁSCARA

O que a subversão quer é sepultar sob um manto de esquecimento legal os primeiros trinta anos de violências, infâmias e manipulações que o comunismo necessitou para consolidar seu projeto totalitário na Colômbia.

Apenas algumas horas antes que o advogado Fernando Vargas Quemba sofresse um grave atentado em Bogotá, do qual por sorte saiu ileso, pois seu carro blindado o protegeu, o comandante das Forças Militares, Almirante Edgar Cely, dizia a jornalistas de "El Colombiano" que a Segurança Democrática não estava perdendo terreno, e que o que havia "no imaginário coletivo" era unicamente "a impressão que geram muitas coisas pontuais, pequenas".
O Almirante Cely acrescentou que, graças ao esforço das Forças Militares, "o país pôde sair dessa época de terror, de seqüestro nas cidades e de problemas tão delicados que haviam". E deu a entender que o problema é isto: "as pessoas não denunciam".
Tal valorização da situação da ordem pública, lamentamos dizer, é errada. O país, pelo contrário, está sendo levado de novo e a marchas forçadas - pela ofensiva que as FARC realizam e pelos erros do novo governo -, a uma nova fase de terror, insegurança e seqüestros, e não somente nas cidades. Ao atentado contra Fernando Vargas, escritor, defensor de militares e presidente do Comitê de Vítimas das Guerrilhas, soma-se agora o seqüestro, neste 7 de março, de 23 trabalhadores sub-contratados pela petroleira canadense Talismã, em uma zona rural de Puerto Príncipe (Vichada).
Nenhum desses dois fatos são "coisas pontuais e pequenas". Muito pelo contrário, são dois atos a mais da longa cadeia de violências que as FARC estão propinando ao país. Com o atentado contra Fernando Vargas, assessor, ademais, das comunidades afro-descendentes do Atrato, ficou provado que o "Plano Renascer" de Alfonso Cano já está fazendo desastres em Bogotá.
O noticiário "La Hora de la Verdad", dirigido por Fernando Londoño Hoyos, respondeu a umas declarações do General Alejandro Navas, comandante do Exército, tão otimistas como as do Almirante Cely, com um impressionante resumo dos golpes sofridos por militares e policiais nos dois primeiros meses deste ano. Essa lista diz que, sem incluir as atrocidades sofridas pela população civil, há 75 soldados, policiais e infantes da Marinha mortos e feridos nesse curto período. Se essa tendência não for quebrada, as baixas da força pública, sem incluir civis, serão de 450 ou mais ao finalizar o ano. Como no Afeganistão.
Alfonso Cano viu que o governo de Juan Manuel Santos, para ganhar a simpatia da esquerda colombiana e continental, abandonou a política da Segurança Democrática. Com muita lógica, Cano viu que isso lhe abre uma janela para arrancar de Santos, como Tirofijo fez com Belisario Betancur, César Gaviria, Ernesto Samper e Andrés Pastrana, algumas concessões que duplicarão sua capacidade militar e política.
Que plano o governo tem para romper a nova dinâmica das FARC? Nenhum. Ou ao menos não se vê que tenha um. Para propinar golpes às FARC e levá-las a uma fase de desmantelamento definitivo, as Forças Militares necessitam ser ajudadas pelo país todo e, sobretudo, recuperar a confiança perdida. Com que moral um soldado pode ir ao combate se sabe que em uma semana, um mês ou um ano depois, ou mais tarde, uma acusação fabricada pela subversão pode acabar com sua carreira e com as economias de sua família?
O país deve proteger seus soldados e atualizar a justiça penal militar, essa que as FARC querem destruir para humilhar e desmobilizar os melhores defensores da pátria.
Em 18 de janeiro de 2011, Fernando Vargas havia enviado uma carta aberta ao presidente Santos, onde mostrava a maior falha da lei de vítimas que se tramita no Parlamento. "Excluir as vítimas das ações criminosas das guerrilhas comunistas dos anos 50, seria um inadmissível ato de invisibilização de vítimas da guerrilha. Porém também ficariam invisibilizadas as vítimas das guerrilhas dos anos 60 e 70, desconhecendo insustentavelmente que essas foram as épocas em que nasceram publicamente as FARC, o ELN, o EPL, o M-19 e demais organizações guerrilheiras que desde então produziram vítimas civis e militares. Esta parte da história do conflito não deve ser invisibilizada tampouco, porque pode-se entender como ato de impunidade e manipulação da memória mesma do conflito".
Furiosa com esse nobre combate do doutor Vargas Quemba, as FARC lhe responderam com seu covarde atentado do 3 de março. E o que fez o governo frente a isso? A única coisa que vimos foi a indiferença e a indolência. Não houve nem uma declaração de repúdio, nem uma só medida para proteger a vítima. O que foi feito para capturar os responsáveis? Ninguém sabe de nada. Quanto à mídia, sua atitude foi igualmente pouco nobre: um silêncio quase total.
O governo vai então abandoná-la também aos verdadeiros defensores dos direitos humanos que estão agora na mira do terror comunista?
O fundo desse debate, ao qual as FARC respondem com tiros, não é nem sequer saber a quem se reconhecerá o estatuto de vítima. O que a subversão quer é sepultar sob um manto de esquecimento legal os primeiros trinta anos de violências, infâmias e manipulações que o comunismo necessitou para consolidar seu projeto totalitário na Colômbia. O governo de Santos vai deixar que esse ato abjeto de revisionismo histórico e político seja consagrado na Lei de Vítimas? Se ele deixar isso passar, teremos que admitir que as FARC ganharam de novo.

Tradução: Graça Salgueiro

WAFA SULTAN - um alerta ao mundo ocidental!





Leiam com muita atenção o que diz a corajosa psiquiatra sírio-americana, WAFA SULTAN, em entrevista ao canal AL YAZEERA da televisão do Qatar. É um alerta ao mundo ocidental!

Chamá-la de corajosa é pouco!


Wikipédia

Wafa Sultan - em árabe: وفاء سلطان - nascida em 1958, em Banyas, na Síria, é uma psiquiatra estadunidense nascida na Síria e conhecida pela sua visão polêmica com respeito ao islamismo

Pe. Paulo Ricardo: Cientificismo Empirista




De:  | Criado em: 07/02/2011
Sobre Guilherme de Ockham e as origens do cientificismo empirista, que desemboca na negação do transcendente.

Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Junior durante o evento Aprofundamento Universitário, promovido pela Canção Nova nos dias 4 e 5 de fevereiro de 2011 em Cachoeira Paulista-SP.

O evento atende ao pedido do Santo Padre, o Papa Bento XVI: "Eu os convido a refletir sobre a importância dos estudos universitários para formar uma 'mentalidade católica universal'."

Fonte: WebTV Canção Nova.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".